O desfilar dos marretas direitinhas continua na comunicação social estipendiada. Ontem foram desenterrar do cadeirão presidencial do seu gabinete dourado de um banco falido, o Banif, um personagem que já foi ministro dos Negócios Estrangeiros. A conversa bla bla bla, a tresandar a bafio, bla, bla,bla, a sacar cábulas do caixote de lixo onde jaz o seu livro, bla.bla,bla, Conversas sobre a Crise em Portugal, na Europa e o Mundo, que escreveu, bla, bla, bla em parceria com uma jornalista idiota útil, bem cotada nesses meios, ora essa havia de ser o contrário, actualizado pela situação crítica que se vive em Portugal, bla, bla, bla. Mais uma conversa em família que não merecia qualquer nota se o dito personagem, o ultra maquilhado Luís Amado, não fosse presidente da administração do Banif, responsável pelo descalabro que se vive nessa instituição bancária, mais uma das muitas que continuam a viver sugando o dinheiro dos contribuintes.
O “jornalista” em vez do bla, bla, bla vezeiro da contra informação, deveria ter inquirido o dito senhor porque é que a cotação das acções do Banif estão a 0,0027 centimos !!! depois de o Estado ter ido aos nossos bolsos sacar 1 100 milhões de euros para o capitalizar, 700 milhões directos e mais 400 milhões em empréstimos, que serão pagos lá para as calendas. Se forem pagos, porque o que se está a preparar são mais uns milhares de milhões para o Banif, que tem esse careta como presidente do conselho de administração, que precisa a curto prazo para não ir para ao caixote de lixo onde repousa o seu livro. Também seria curioso o “jornalista” inquirir Luís Amado sobre o valor dos seus honorários e outras benesses, carro que não deve ser um Fiat 500, cartões de crédito, jantares e almoços de promoção evidentemente., para ficarmos a saber coisas relevantes e não o bla,bla, bla politiqueiro, biombo para essa gente viver à tripa forra debitando inanidades nos intervalos em que nos vão aos bolsos.
Também seria interessante conhecer o que pensa tão envernizado personagem sobre a banca nacional. Os seus atributos capilares tão lacados que fazem inveja à dra Maria de Belém deveriam ficar eriçados com aquelas propostas malvadas do PCP de nacionalizar parte da banca, fazendo por esquecer e mentindo soezmente sobre a realidade actual em que quase todos os bancos estão de facto nacionalizados sem o estarem. Uma situação altamente perversa. Além do Banif em que o Estado, nós os pagantes , é detentor de 60% do capital que tão bem tem sido gerido pela administração como se verifica pelo valor em Bolsa, na CGD já se fizeram empréstimos de 900 milhões e aumentou-se o capital em 1 250 milhões, o BCP ainda deve 750 milhões de um empréstimo de 2 250 milhões, o Novo Banco já recebeu 3 900 milhões de um Fundo de Resolução em que a banca é nominalmnete responsável mas o Estado é que entra com os euros e que, pela sua constituição, a banca olhará para o lado quando for chamada a pagar. Tudo isto quando é expectável que tenha que haver um substancial aumento de capital a curto prazo e lá vamos nós entrar com mais uns milhares de milhões. Resumindo o Estado tem neste momento, desde que o governo PSD-CDS de Passos e Portas chegaram ao poder, posições importantes no sector bancário. Na prática a intenção programática do PCP já é uma realidade de que a malta deve ser avisada!
Em vez do bla bla bla politiqueiro de Luís Amado, sendo um dos figurões na banca nacional, teria sido mais produtivo ah! ah! ah! ouvi-lo falar do banco a que preside e quanto lhe pagam directa e indirectamente para continuar a afundá-lo!
Asim vai a comunicação social mercenária entretendo o povo com programas idiotas, diatribes futeboleiras, conversas em família de mentirosos compulsivos e inutilidades ignorantes.
Na prática estamos quase no mesmo estado descrito por Eça de Queirós: