Marcelo Rebelo de Sousa venceu as últimas eleições para Presidente da República e a culpa não é minha, nem da minha família, nem da minha vizinha, que vive só, mas que não é parva.
Antes de conhecidos os resultados eleitorais dizia-se ser possível derrotar o candidato da direita, e que este nunca chegaria a Belém (nem que chovessem picaretas), que não, com toda a certeza, pode lá acontecer uma coisa dessas… e se não for vencido há primeira volta, será derrotado à segunda, de modo expressivo, porque sim e coisa e tal…
Agora que os votos já foram contados e a tomada de posse há muito que ocorreu, ninguém, por agora, está interessado em recordar a pesada derrota da esquerda portuguesa em mais um acto eleitoral, pois o “caminho faz-se caminhando”.
De todo o modo, ao cabo de alguns meses de mandato, muitos – mais do que aqueles que nele votaram, assim revelam as sondagens de popularidade – simpatizam com o actual Presidente.
Simpatizam com o seu modo de ser e de estar, do saber ouvir, da vivacidade com que comunica, da espontaneidade e da proximidade com as pessoas, do seu bom senso, das decisões tomadas…
Enfim, será Marcelo Rebelo de Sousa outra pessoa?
Bem sei que ele é agora o Presidente de todos os Portugueses e que a “gente sonha mais do que vê”…
Não há nada como sonhar de olhos bem abertos e pés bem assentes na terra…
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