BANCOS, capitalismo, Durão Barroso, Geral, Goldman Sachs, União Europeia

Fábulas dos tempos actuais

CHERNE

O Cherne sempre teve uma ambição desmedida para o seu parco talento, Nunca olhou aos meios para atingir os fins. Rapidamente percebeu que o MRPP era um charco propício ao desenvolvimento de girinos prontos às mais diversas metamorfoses chegados ao estado adulto. Não se enganou no clube que elegeu. Entre medíocres, medíocre e meio basta. O instinto predador da espécie fê-lo esperar uma ocasião para sair da gruta e abocanhar uma oportunidade dourada. Caiu do céu aos trambolhões. Aí vai ele a nadar vigorosamente para as Lajes, determinado a ser a Mónica Lewinski de Bush, Blair e Aznar. Queridos mandantes políticos há alguma mónica mais capaz que eu? O sistema sabe de ginjeira que há sempre uma mónica qualquer pronta para todo e qualquer serviço que contribua para a manutenção da sua máquina de exploração e especulação. Decidiu recompensar tão solícito e sôfrego mandarete. Puxaram os cordelinhos, meteram eficazes cunhas nas portas da União Europeia para o Cherne ser colocado no topo. Não se exigia muito, só que continuasse com eficiência os exercícios praticados e as quqlidades exibidas nas Lajes. A única alteração era quantitativa. Clientela mais vasta, lustrada e cosmopolita, por vezes com outras exigências. Nada que complicasse a vida do Cherne ou pusesse em causa as suas aptidões certificadas quqndo o anticiclone dos Açores atingiu o Iraque . Em Bruxelas e de Bruxelas para o mundo, esteve sempre pronto a satisfazer a clientela. O espectáculo era público, os paparazzo políticos transmitiam-no em directo ou diferido. O que era menos conhecido, mas que se podia inferir sem grande dificuldade, eram os espectáculos privados que o Cherne dava aos verdadeiros mandantes, satisfazendo todos os seus apetites. Essas marionetas do grande capital estão sempre prontas a mostrar serviço, têm bicho carpinteiro,

Chegou o momento de lhe pagar os trabalhos. O Cherne sabe bem que isso de amor à Europa são lérias e que o poder são degraus que se sobem para chegar ao pote dos maravedis, amealhando o máximo pelo caminho. Sabe também que na indústria do cinema o sector mais lucrativo é o da pornografia, e os mais bem pagos são os filmes exclusivos. A Goldman Sachs paga-os bem caro desde que lucre.  Recompensa os actores que melhor a servem, mesmo que sejam reles. As bitolas são outras nesse mundo obsceno. Antes do Cherne estava lá outro e quando se acentuar o cheiro a fénico do Cherne outro virá. Há que acabar é com as goldman’s sachs deste e de outros mundos que por dinheiro o corrompem sem remissão, com crueldade e sem remorso.

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One thought on “Fábulas dos tempos actuais

  1. F. Crabtree diz:

    “Sigamos, pois, o cherne…” ate ao Reino da Dinamarca. Reler Alexandre O’Neill e cada ver mais importante e pertinente neste domingo sonolento enquanto esperamos pela bola…
    Abraco

    F. Crabtree

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