“Numa altura em que urge criar riqueza no país e gerar novas bases de crescimento económico, é necessário olhar para o que esquecemos nas últimas décadas e ultrapassar os estigmas que nos afastaram do mar, da agricultura e até da indústria”
O principal rosto do processo de destruição do aparelho produtivo nacional, dos incentivos à desindustrialização, ao abate à frota pesqueira, ao fim de explorações agrícolas, o homem que assumiu como seu o projecto europeu para Portugal que reduzia o País a turismo e serviços, tem de compreender que as suas palavras causam perplexidades, dúvidas e alguma vontade de rir (não fosse o caso tão grave).
A não ser que estejamos perante o reconhecimento dos graves erros e crimes cometidos pelos seus governos contra o País e o desenvolvimento, não é possível admitir a postura de superioridade moral e intelectual com que faz estas afirmações que, até ao momento, não passam de declarações vazias de qualquer significado prático.