Ahamadinejad entregou o seu Peugeot 504 à Organização de Ajuda Social Iraniana, para ser leiloado, revertendo o valor da venda para a construção de 60 mil casas para deficientes e pessoas com necessidades. Concorreram à compra leiloeiras da Europa, América e Ásia. O velho automóvel rendeu 1,81 milhões de euros, uma quantia considerável.
Isto pode iluminar uma ideia na cabecinha do nosso primeiro-ministro.
Numa altura em que, em Portugal, todas as agências e serviços de ajuda social dão sinais de alarme com o aumento diário de pessoas carenciadas que a elas recorrem, Sócrates podia ter um gesto magnânimo, liberal e moscovita como diria Pessoa, e oferecer para leilão o seu diploma do curso de engenharia. Sabe-se lá o valor que seria atingido por tão precioso e raro documento. Apostamos que a excitação dos mercados seria imensa, transferindo para aí o nervosismo que os assalta quando os títulos da dívida portuguesa são postos á venda.
Pudera! O diploma de engenheiro de José Sócrates é uma raridade universal!
Ainda por cima, como a Universidade certificadora já não existe, não corria os riscos do ministro da Defesa alemão que viu ser-lhe retirado o título de doutor, pela Universidade de Bayreuth, por ter plagiado a tese. Se tivesse feito doutoramento, mestrado ou licenciatura na Independente não corria qualquer risco. Azares de quem não sabe escolher universidades.
Que não te venha a faltar o humor…
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